quinta-feira, fevereiro 04, 2010

A relativização das coisas


ainda há dias o meu mais novo se meteu em sarilhos na escola por causa do gesto em apreço....
as consequências na escola não se sabem ainda, (o "porcesso dsiciplinar" corre os seus trâmites ....e as perguntas, da minuta, pareciam da Judiciária do Burkina Fasu...) em casa, não obstante, as consequências foram aborrecidas para ele. Considerámos que não existiam lenitivos paliativos, alibis, desculpas que mitigassem o gesto dele.

A reacção dele foi a uma injustiça, pelo menos na perspectiva dele (e se há coisa que ele tem apurada é um sentido de moral e justiça...). E, entre nós que ninguém nos ouve, o gesto dele foi irreflectido, indesculpável, mas...

mas lá está, se ele vir esta foto (que eu vou mostrar....) como é que da próxima vez ele vai aceitar a punição agravada que sofreu em casa? sabendo que este senhor foi primeiro ministro e sabendo que é de boas familias e que é de excelente e fino trato e colher de prata e berço doiro e assim?

Esforço assinalável

As televisões "generalistas" (em particular as privadas) tentam recuperar audiências que credibilizem a diligência dos rapazes e raparigas que tentam vender segundos de inserções de anúncios. A coisa não está famosa. O "target" que interessa, entre os 14 e os 35, parece alheado das benditas televisões. As novelas não recolhem muita aderência destes ingratos que nos breves instantes em que olham o ecrã passam ao American Dad, Family Guy, e demais séries da Fox. Mas as "generalistas" não desistiram e vai daí tiveram uma ideia genial. E notavelmente original. Séries com vampiros e inocentes jovenzinhas, presumivelmente virgens. Todos os ingredientes para estimular os misoginos de mais de sessenta anos, reformados e viúvos. Dificilmente gente que irá ao Starbucks ou comprar ténis da Nike. O mundo anda confuso.