sexta-feira, abril 15, 2011

as fronteiras que marcamos




no meio da tragédia do tsunami e da central nuclear que colapsa os desalojados encontram-se em situações provisórias num qualquer ginásio de escola ou espaço semelhante, mas repare-se como "constroem" uma "fortaleza" de intimidade que marca o seu espaço! o seu território a sua privacidade o seu castelo a sua fronteira...

esta fronteira é essencial para que a ansiedade se reduza para que a narrativa brutalmente interrompida tenho uma hipótese de voltar a uma geometria mais segura mais próxima de uma regularidade sana...

entre outras consequências desta nossa necessidade de fronteiras de espaço de tempo e de propósito para quem vive em organizações fica-se a saber que Bion tinha razão ... e que o "open space" é óptimo para a direcção financeira e uma parvoíce para quem tem de gramar com a "insegurança" de não poder levar uns cartões e construir uma barreira protectora mesmo que frágil...