É aparentemente difícil aceitar que a jornada não possui destino final que possamos conhecer antecipadamente. Que a cada manobra, criamos colectivamente infinitas possibilidades de portos ou apeadeiros finais sem que se vislumbre qualquer deles. Aparentemente, não concebemos que o prazer está na jornada e não na chegada. Porventura, o que nos resta tem então a ver com a qualidade da participação na viagem, e não com a possibilidade de melhorar o planeamento da rota.
E Deus? Perguntam algumas pessoas de vez em quando. Bom, há lugar para Deus. Não o Deus das cartas e rotas pré-definidas e totalitariamente acabadas. Mas o Deus da possibilidade e da escolha de viajar.
segunda-feira, maio 14, 2007
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