Confesso que por vezes fico fascinado com as noticias de alguns jornais e revistas e onlines. Presumo que tais noticias interessam sobremaneira a muita gente, senão seria incompreensível a "economia" dos títulos. A encriptação dos títulos revela que os códigos são partilhados por muita gente. "Fulano diverte-se no Manta Beach". "Cícrana pretende voltar a apaixonar-se". "Beltrana foi vista com um novo acompanhante".
Nas mais das vezes (para não dizer quase todas) não faço a mínima ideia sobre quem são e o que fazem estas personagens. Presumo que ou são apresentadores de televisão (um conceito lato que compreende toda a sorte de idiotices e exibições boçais de ignorância em estado bruto) ou "actores" de novelas ou gente que gravita à volta dos programas em que a miudagem exibe a aspiração, legítima, de ser apenas famoso e existir no espaço e tempo sem mais nenhuma exigência de participação social.
Mas parece existir uma legitimidade conferida pela legião de admiradores e consumidores do merchandising anexo a tais personagens. Que alguém fique satisfeito por saber que fulano foi à disneyland de Paris é uma prova que o Darwin não tinha razão. Houve um inflexão, a derivada é negativa e, em breve, só existirão seres cujo cérebro mirrou.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário