É verdaderamente atroz a quantidade de tempo e de recursos que se perdem, se desperdiçam, em processos que mais não fazem do que sublinhar o que toda gente já sabe. Ou de dar uma expressão matemática ao óbvio ululante. Ou pior. De tentar criar uma realidade cor de rosa, mascarada em que reafirmamos as ilusões bondosas e perigosas em que queremos ou gostaríamos de viver. E o bizarro é que muitas vezes chamamos a isto "processos de certificação de qualidade" ou de "avaliação" ou de "programação e aferição". Ou de outro nome pomposo qualquer. Ao mesmo tempo, a quantidade de informação que procuramos passar aos alunos subiu acima do suportável. Ele são papers, videos, artigos, livros, sebentas. Uma boa parte das vezes todo este conjunto de materiais prolonga ou amplifica ou sedimenta os anteriores defeitos. Isto é, fala de coisas que não existe e que na "opinião" de alguém, contudo e não obstante, deveria existir.
Ao mesmo tempo os miúdos adquirem conhecimentos por métodos não certificáveis mas úteis. E criam coisas fabulosas mas não enquadradas nos programas quadrados e maçadores e do século dezoito.
É cansativo.
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1 comentário:
queres dar cabo do negócio ao IPQ e à A3ES, é o que é...
e aos psicóneurópolíticósóciópedagôgus.
vê la se te perjudiKKKas pá...
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