Esta semana que passou fartei-me de repetir ad nauseam esta asserção. Gente que me parece em perpétuo tirocínio olha-me de maneiras diferentes mas estereotipadas. Uns acham simplório em demasia que a Economia e o Comportamento humano se unam de forma tão óbvia. Outros não acham nada, aguardam apenas que chegue o fim da aula. Outros não fazem a mínima ideia do que diabo se está a falar, e a que raio de propósito vem esta história das pessoas desenvolverem expectativas e reagirem a incentivos. Mantenho, claro está, a secreta esperança que alguns alcancem a coisa...
Os exemplos ilustrativos são abundantes. Mas o que importa é que as minhas expectativas são tão baixas que poucos incentivos possuo para fazer alguma coisa...
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3 comentários:
Mas o que importa é que as minhas expectativas são tão baixas que poucos incentivos possuo para fazer alguma coisa...comer ou manter-se vivo podem ser bons incentivos
há outros ter televisão, plata para pagar impostos
ter expectativas mais altas
quem espera ganhar a lotaria
vai vivendo de sonhos é um bom incentivo
gostei do teu texto, bem que o reconheço...
e sim, hopeless, but not... serious,
*
Não compreendo como se pode dissociar a Economia ou qualquer outra actividade do Homem da Psicologia.
Onde há pessoas há Psicologia. E não venham com tretas que a Psicologia é uma ciência inexacta (já nem me ralo com os que dizem inexistente). Somos todos básicamente iguais.
As diferenças são de educação. culturais, etc., mas sobretudo, porque temos a mania de sermos diferentes dos outros.
Qual bando de hipócritas, seguimos, em uníssono, as modas.
E em Economia, não se foge à regra: joga-se o mesmo xadrez que os outros... o dos grãos de arroz...
Não vemos do lado de fora da caixa.
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