Hoje o garoto mais velho, no quinto ano, teve o primeiro teste de matemática. Ainda não sei o que aconteceu, mas duvido que lhe tenha corrido mal (temos um negócio de jogos prá playstationportable dependente de 95% pra cima a ciências português e matemática). No fim de semana fez uma série de exercícios (fichas na moderna terminologia....) e amanhava a coisa com limpeza. De qualquer modo tive oportunidade de ler com mais atenção o manual. E tinha lá umas páginas sobre a calculadora. Por exemplo como carregar na tecla On.
Não sei se por iniciativa da professora, se por causa do projecto pedagógico da escola ou se por outra razão qualquer, o meu filho ainda não tocou nessa maravilha da técnica, de modos que a tabuada, o conjunto dos números naturais e o conjunto dos números inteiros, os números decimais, o eixo do xis, as operações de seriação de maiores e menores e igualdades e as operações artiméticas básicas ainda são manipulados por ele (e pelos colegas) à força de pensar e usar o cérebro, sem recurso à magnifica calculadora.
Tanto melhor. As páginas que li são absolutamente surrealistas. Eu só conheci uma calculadora no primeiro ano da faculdade e mesmo assim a sua utilização só começou a sério no terceiro ano, num tempo em que os cursos tinham cinco... deverei pedir indemnização ao ministério? Por sofrimento atroz e desnecessário? Ou devo ficar feliz por o meu filho não ter ainda travado conhecimento com os pedófilos intelectuais que conceberam as "abencerragens" que vêm naquele manual?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Como eu o compreendo!Há muitos anos, andava o meu mais velho num conhecido liceu de Lisboa,acho que no 8º ano, quando fiz um escândalo porque lhe queriam por falta de material por eu não o deixar usar essa maquineta,e não usou.Este ano acaba o curso de Economia(ISEG) já trabalha na área e fica completamente roxo,porque tem colegas que nem sabem quanto são 7x8
sem usarem a maquineta!
(Tá claro que quando armo estas discussões não sou a Karocha,sou a Manuela Diaz-Bérrio :-))
Enviar um comentário